quarta-feira, 6 de julho de 2011

Atividade 1.5 - Ensinando e Aprendendo com tecnologias e mídias digitais/papel do professor

FICHAMENTO

 EMILIANA PENA DE CARVALHO - 20/6/2011

RECURSOS DIDÁTICOS E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Ana Maria Da Silva
Mara Peixoto Pessoa

De acordo com Ana Maria da Silva e Mara Peixoto Pessoa a sociedade globalizada utiliza recursos tecnológicos que embora avançados, estão em constante evolução. No entanto, a escola pública de ensino básico, esteve estagnada perante a um modelo educacional que se utiliza de mínimos recursos determinando assim que a maioria dos professores repasse o conhecimento de maneira similar ao que receberam ao longo dos anos. No entanto, esta prática parece estar com seus dias contados. A implantação de televisores multimídia e laboratórios de informática, nas escolas da rede pública do Estado do Paraná, são avanços materiais que podem levar os professores a mudanças relevantes em suas práticas pedagógicas.
Este trabalho não desconsidera os meios de ensino dos professores que não utilizam dos recursos ou inovações tecnológicas, no entanto, a pesquisa demonstra que ignorar ou negar a utilização desses recursos, se os dispomos, priva os alunos da escola pública a oportunidade de alfabetizar-se tecnologicamente.
A utilização de recursos variados implica ensino com pesquisa, atitude mediadora de educadores, que pautados na ética levam
seus educandos a serem agentes da educação.

 TECNOLOGIA EDUCACIONAL E ENSINO
As Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, documento que apresenta os fundamentos teórico-metodológicos das disciplinas, ao descrever a dimensão histórica da disciplina de língua estrangeira moderna, em suas considerações sobre os métodos de ensino, esclarece que estes (após o Método Tradicional e/ou Gramática e Tradução) sempre utilizaram recursos audiovisuais, de acordo com a tecnologia disponível em sua época.
Nessa perspectiva, este trabalho sobre os recursos didáticos, busca na Tecnologia Educacional explicações concretas sobre o uso dos recursos tecnológicos na educação, pois a maioria dos recursos tecnológicos utilizados pelo ensino, não foram criados para essa finalidade.
Cabe nesse momento ressaltar que são considerados, recursos tecnológicos, para fins de ensino, todos os materiais que conhecemos: lousa, giz, livros, vídeo entre outros.
Outra definição quando tratamos de recursos didáticos é a de que os recursos materiais, mecânicos, elétricos e eletrônicos que se utilizam com fins educacionais, são meios também chamados de mídias; nesse sentido, computador, videocassete, lousa, retro projetor, carteiras. Estes viabilizam a interação entre os participantes de um processo educacional, constituindo instrumentos, ferramentas de trabalho ou recurso de apoio.
As autoras, destacam Lévy (2007), Sancho (1998), Schaff (2005) que afirmam que os recursos tecnológicos são produtos do homem, portanto é parte de sua cultura e devem estar na escola porque fazem parte do cotidiano das pessoas no trabalho, no lazer, em casa, na sociedade.
Desta forma, são apresentadas três constatações no que tange à mutação contemporânea em relação ao saber e a cibercultura: a velocidade de surgimento e de renovação dos saberes tornando o conhecimento atual obsoleto num futuro próximo; a nova natureza do trabalho consiste na necessidade de aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos; e as tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam as funções cognitivas humanas, surgem ou são difundidas através do ciberespaço.
Schaff ao relatar os efeitos das novas tecnologias, que abrange todas as esferas da vida social, abordando a temática de um ponto de vista humanista e otimista, aponta conseqüências da revolução tecnológica para os países desenvolvidos, sendo as principais: o desaparecimento do trabalho manual devido à automação da produção e dos serviços; e, estudos sobre a cibernética que desde a década de sessenta já concluíam que “[...] a riqueza material da sociedade crescia rapidamente e era acompanhada pela queda da demanda da mão-de-obra, substituída pelas máquinas” (SCHAFF, 1990 p.35).
Ao considerarmos, ainda, a importância da utilização dos recursos didáticos para o ensino-aprendizagem, Parra atribui um sentido mais amplo ao apontar as inovações dos recursos com o passar dos anos. Para o autor, é imprescindível, que as pessoas que se utiliza dos recursos audiovisuais, conheçam a classificação, podendo assim, justificarem a inclusão dos mesmos nos currículos disciplinares.
 A classificação colabora na distinção do objeto de estudo e de trabalho. Outras considerações importantes são que: há muitos fatores que interferem na apreciação do material audiovisual, um mesmo material pode ser bastante simbólico para determinado público e não ser para outro; pode ser abstrato hoje e não o ser mais amanhã; os materiais audiovisuais são apenas veículos de comunicação e como tais não podem ser considerados como mais ou menos concretos, são os elementos que colocamos nesses veículos que podem ser julgados.
Pela evolução dos recursos através dos tempos, Wlibur Schramm
(apud SANT’ANNA, 2004) considera aplicação dos recursos em quatro
gerações:
a) Primeira geração: explicação no quadro, mapas.
b) Segunda geração: manuais, livros, textos impressos.
c) Terceira geração: gravações, fotografias, filmes, fixos, rádio,
televisão.
d) Quarta geração: laboratórios lingüísticos, instrução programada,
emprego de computadores.
Essa classificação exemplifica claramente como os recursos foram utilizados ao longo dos tempos. Inicialmente houve a utilização da máquina no processo de educação; segundamente, a máquina sendo utilizada na reprodução de textos como substituição da nota e do ouvido; na terceira geração observamos a utilização de aparelhos mais complexos que proporcionam experiências mais concretas; e na quarta geração a comunicação já estabelecida entre o homem e a máquina. O estudo sobre a classificação dos recursos, evidencia a variedade de opções de recursos que os educadores podem utilizar em sua prática docente.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa apresentada neste artigo não esgota o assunto sobre o uso das tecnologias atuais no ensino de inglês na escola pública. No ensino com a utilização específica do computador há estudos sobre Lingüística de corpus, Webquest, Computer Assisted Language Learning (CALL), entre outros, que não se aplica, ainda, à nossa realidade educacional devido à heterogeneidade dos alunos e professores no que se refere ao acesso e domínio das tecnologias físicas. Este tema precisa ser repensado, pois já há cidades no Brasil com experiências de ensino, onde todos os alunos têm acesso ao computador e ou carteiras digitais. Concluímos que em tecnologia educacional ser um educador técnico ou utilizar-se de tecnologias, significa que o educador é capaz de planejar, elaborar e resolver com eficiência os assuntos pertinentes ao ensino e a aprendizagem. É pré-dispor que o educador conheça e utilize simultaneamente de várias ciências (Neurolinguística, Psicologia, Didática, Pedagogia, Sociologia, Política, Tecnologia dentre outras), para alcançar seus objetivos educacionais. A afirmação dos neurocientistas sobre as variações ambientais que interferem no funcionamento do cérebro esclarece o porquê de nossos alunos se sentirem tão confortáveis em utilizar-se dos computadores e outras ferramentas tecnológicas, e apresentarem melhor desempenho na aprendizagem quando exposto a maior variedade de material didático. Portanto, os educadores que nasceram em outro ambiente não tão estimulante ou acelerado em termo de tecnologia física, devem priorizar, em sua formação continuada, estudos sobre o uso de novas tecnologias, estando atualizado na cultura do seu tempo, podendo assim, utilizar-se de recursos variados de modo
investigativo e avaliador das diferentes metodologias de ensino dentro da sua realidade educacional. No estado do Paraná, a valorização do ensino tem considerado em muito a formação continuada do professor, e assim, é programa da política educacional vigente a utilização do uso das tecnologias no ensino. Podemos citar como exemplo este Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE que possibilita ao professor pesquisar sobre sua realidade e apontar caminhos para a superação das dificuldades encontradas em sua prática de ensino através de estudos em conjunto com as universidades, capacitação em informática através dos CRTEs nos Núcleos Regionais de Educação, e participação em ensino à distância, para todos os professores, através dos Grupo de Trabalho em Rede - GTRs. Ainda ressaltamos que as bibliotecas nas escolas estão recebendo livros e dicionários atualizados, os laboratórios de informática têm acesso à internet, os televisores multimídia em todas as salas podem ser utilizados com o vídeo, DVD e pendrive. Todas estas ações da política pública estadual necessitam do empenho e apoio dos gestores e educadores para a transformação da qualidade de ensino. Esse processo só acontecerá através dos gestores, esclarecidos, que disponibilizam e incentivam o uso dos materiais enviados pela Secretaria Estadual de Educação aos educadores, que capacitados, usam de modo responsável e consciente desses recursos.


REFERÊNCIAS
ABAR, C. A. A. P.; BARBOSA, L. M. WebQuest: um desafio para o
professor. São Paulo: Avercamp, 2008.
ANDERSON, W.; CORBETT, J. Exploring English with Online Corpora.
New York: PALAGRAVE MACMILLAN, 2009.
23
BRIGGS, L. Manual para el diseño de la instrucción. Buenos Aires:
Guadalupe,1973.
CHAPELLE, C. A.; JAMIESON, J. Tips for teaching with CALL: pratical
approaches to computer-assisted language learning. USA: Series Editor H.
Douglas Brown Longman, 2008.
DALE, E. Métodos de enseñanza audiovisual. México: Reverté, 1964.
DUDENEY, G.; HOCKLY, N. How to Teach English with Technology.
England: Longman, 2008.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 29. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GASPARIN, J. L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3
ed. Rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
LEITE, L.S. Tecnologia Educacional: descubra suas possibilidades na
sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2003.
LEITE, L.S.; SILVA, C. M. T. Sociedade Conectada: Caminhos Para a
Formação de Professores. Disponível em:
< http://www.Revistaconecta.com/conectados/ligia_conectada.htm >.
Acesso em: 04 maio 2008.
LÉVY, P. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. 2 ed. São Paulo: 34,
2007.
MORAN, J. M. Mudar a forma de ensinar e de aprender com
tecnologias. Disponível em:
<http://www.eca.usp.br/prof/moran/modificar.htm. > Acesso em: 12 jun.
2008.
______ . O vídeo na Sala de Aula. Disponível em:
< http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm >. Acesso em: 04 jul.2008
NÉRICI, I. G. Educação e Tecnologia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura,
s.d.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna.
Secretaria Estadual de Educação do Paraná, 2006
PARRA, N. Técnicas Audiovisuais de Educação. 4. ed. São Paulo:
Pioneira, 1975.
SALDANHA, L. E. Tecnologia Educacional. Porto Alegre: Globo, 1978.
24
SANCHO, J. M. Para uma tecnologia educacional. Trad. Beatriz Affonso
Neves. – Porto Alegre: ArtMed, 1998.
SANT’ANNA, I.M.; SANT’ANNA, V. M. Recursos educacionais para o
ensino: quando e por quê? Petrópolis: Vozes, 2004.
SCHAFF, A. A Sociedade informática: as conseqüências da segunda
revolução industrial. Trad. Carlos Eduardo Jordão Machado e Luiz Arturo
Obojes. São Paulo: Brasiliense, 2007.
SCHRAMM, W. The Impact of Education Television. Illinois: University
of Illinois Press, Urbana, 1961.
TAJRA, S. F. Internet na educação: o professor na era digital. São
Paulo: Érica, 2002.
TICKTON, S. B. et alii. To improve learning: an evaluation of instructional
technology. New york, R. R. Bowker, v. 1 1971, v. 2 1972

terça-feira, 5 de julho de 2011

ATIVIDADE 1.4 TECNOLOGIAS EXISTENTES NA ESCOLA

https://docs.google.com/present/edit?id=0AXigqfVrsB91ZHdqcnA0eF8wdGg0Mnd3Y2o&hl=pt_BR

Atividade 1.3 - comentário de vídeo sobre educação e tecnologia

Atividade 1.3 - Vídeo sobre Educação e tecnologia
Entrevista com o professor Igor Miguel
Autor: Emiliana Pena de Carvalho
Neste vídeo destaca-se que é fundamental que os professores e alunos tenham uma vivência mais aprofundada com o mundo virtual, pois este torna a aprendizagem mais dinâmica e atraente aos alunos, promovendo assim a inclusão digital dos mesmos.
Entretanto, chama-se a atenção para que esta inserção do aluno no ambiente virtual não gere uma possível exclusão, principalmente quando o professor pede tarefas a serem feitas em casa com ajuda dos pais ou outros membros da família, pois nem todos estão inseridos nessa nova mídia.   
Ressalta-se também que muitas vezes existem os computadores na escola mais para o aluno utilizar em trabalhos e pesquisas, mas não como instrumento de ensino aprendizagem.
Na maioria das vezes o professor não domina as técnicas, metodologias e as ferramentas necessárias para ensinar o aluno no computador, e com isto o professor já cria uma barreira para com este instrumento, ficando no tradicional giz, lousa e saliva.
É necessário, pois, que o professor perca o medo do computador e se capacite para ensinar seus alunos utilizando o ambiente virtual, pois estas são as exigências do mundo atual.

sábado, 2 de julho de 2011

Atividade 1.2 - Aprendendo novas tecnologias

   Continuar aprendendo sobre as novas tecnologias é fundamental para nós educadores, pois facilita e dinamiza muito o nosso trabalho, nos proporcionado meios rápidos de pesquisa, publicações de trabalhos, apresentações variadas em slides em reuniões diversas etc. 
  Desta forma, nós educadores precisamos aprender e utilizar com mais frequência as novas tecnologias, pois precisamos tornar nossas aulas mais atraentes e incentivadoras para nossos alunos. 
  Trabalhar as operações, gráficos, tabelas, as produções textuais, a literatura, através das possibilidades que o computador nos oferece é imprescindível para educarmos no caminho da inclusão, fornecendo aos educandos as ferramentas necessárias para sua inserção numa sociedade altamente exigente e competitiva.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Atividade 1.1 - Quem sou eu como professor e aprendiz

Quem sou eu como professor e aprendiz?
Ser professor é ser um profissional eficiente e competente, que assume responsabilidade com seu profissionalismo, buscando atuar com compromisso e interagir com a comunidade escolar visualizando sempre a preparação do aluno enquanto cidadão consciente e crítico de modo que possa assumir sua maneira de ser enquanto educando e atuar no mercado de trabalho.
 Deve buscar ser um profissional que proporciona condições para que a aprendizagem seja o resultado de um processo de construção de conhecimento onde o educando realiza suas atividades interagindo com o meio, buscando novos significados. Deve ainda desenvolver atividades diferenciadas e relacionadas com o cotidiano dos alunos despertando a sua curiosidade trabalhando com as tecnologias disponíveis. Um verdadeiro professor precisa incentivar seus alunos a produzirem seu conhecimento e compreenderem que os conteúdos que são trabalhados estão relacionados com o cotidiano.
Desenvolver uma prática interativa com o educando é sempre bom e produtivo, mas precisa que o profissional planeje suas aulas, busque construir bons projetos aplicáveis e reais de modo que envolva o educando nesse processo onde ele possa desenvolver suas idéias fazendo uso das novas tecnologias.
O profissional eficiente está sempre aprendendo com os colegas e com seus alunos. E nessa interação acontece uma rica troca de experiências e de aprendizado.
Quando inserimos nas aulas o uso das ferramentas tecnológicas obtemos resultados positivos e satisfatórios e a aprendizagem  acontece de maneira rica e satisfatória para aluno bem como para o professor.
O professor deve sempre participar de cursos de formação continuada e buscar melhorar sua prática pedagógica fazendo uso das novas tecnologias como vídeos, apresentações de Power point, blogs, filmagens, internet, jogos interativos e educativos em grupo para socialização.
O uso das tecnologias da informação e comunicação na sala de aula exige que mais pessoas aprendam cada vez mais coisas de maneiras diferentes. Exige também mais tempo para pesquisar e preparar assim como o conhecimento das ferramentas.